20 de set. de 2014

[ANIME ZONE / ESPECIAL] Sobre Cavaleiros do Zodíaco - A Lenda do Santuário (SETEMBRO ESPECIAL CDZ)

Chegamos a terceira semana de setembro.
Com ela nossa terceira postagem da campanha SETEMBRO ESPECIAL CDZ!

Na rotina do blog hoje é dia de ANIME ZONE.
Mas vou surpreendê-los. Você confere agora uma coluna dupla. Combo:
 ANIME ZONE + ESPECIAL!









Para ilustrar esse combo o tema não podia ser outro:
Os Cavaleiros do Zodíaco - A Lenda do Santuário!



O quê? Achou que eu não ia falar do filme? Todo mundo já falou, eu sei, mas falta o SUPER LEITURA registrar suas impressões. O blog foi ao cinema só para trazer essa análise para vocês! Um filme que daqui a 20 anos ainda será polêmico, já que desde o início (antes mesmo de sua confirmação para o cinema brasileiro) levantava questões de amor e ódio na legião de fãs que a série possui em solo tupiniquim. A de se pensar que existem dois tipos de fãs que compareceram ao cinema durante essa primeira semana: os "saudosistas" e os "mente aberta". 

O fã "saudosista" é aquele que foi para rever Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki (e os doze cavaleiros de ouro) mais uma vez. No entanto esse grupo foi imaginando (ou não) que veriam em 90 minutos de película algo em torno de 70 episódios. Sinto dizer isso a você que está lendo e se encaixa nesse perfil: NÃO SABE DE NADA INOCENTE! [parafraseando Cumpadre Washington]. Está pior do que o Jon Snow (As Crônicas de Gelo e Fogo/ Game of Thrones), quando é questionado ou argumenta alguma coisa. Nobre leitor, o significado de reboot é justamente uma releitura, ou melhor, recomeço. Apenas a ideia original de Masami Kurumada (autor de Saint Seiya) foi reestruturada. Ou você não lê quadrinhos? Nos quadrinhos isso sempre acontece e nem por isso são estigmatizados.

Já o outro leitor, o "mente aberta" é aquele, que de posse deste conhecimento, foi a procura de prestigiar uma homenagem feita para Kurumada e, em especial, ele próprio. Esse sim soube aproveitar o tempo, dinheiro e disposição emocional ao longo da experiência de assistir ao filme.

Não vou generalizar e dizer que ao menos algum fã considerou o filme perfeito. Eu não considerei o filme perfeito. Entretanto nem por isso considerei a obra um lixo, como alguns (que se julgam fãs e críticos de cinema) fizeram. Todos devem reconhecer que "A Lenda do Santuário" por mais que não tenha sido o "mar de rosas" que se esperava foi um frenesi em tamanha proporção como há muito tempo Cavaleiros do Zodíaco não provocava no Brasil. Desde o fiasco do "Prólogo do Céu", a franquia não havia tido tamanha repercussão como agora. O "Ômega" não entra em discussão pelo simples fato de não ter sido exibido na nossa TV aberta.

Problemas a parte com os fãs. O que eles pensam ou deixar de pensar (ou até mesmo dizer), nunca me esquecerei do meu dia de assistir o filme. Comprei o bilhete uma hora antes da sessão começar. Só eu e mais sete haviam feito isso. Cheguei a pensar que a sala estaria vazia. Quando adentrei no recinto fiquei mais certo disso ao ver aquele espaço em um silêncio quase mórbido. Mas a alguns minutos dos trailers rodarem aquilo mudou. Crianças, adolescentes, adultos, idosos. Meninos, meninas, rapazes, moças, senhoras e senhores. Do bebezão ao quarentão, de todos as idades, gêneros, estilos, tribos etc. Todos lotaram as cadeiras e se prepararam para curtir o filme. Lógico que a reação de todos não foi igual. Muito menos a esperada. Mais o filme, de alguma forma, agradou aquela multidão, que saiu satisfeita.

Sobre o filme, deve-se destacar que nunca Cavaleiros do Zodíaco tinha sido tão elementarizado (isso não é um trocadilho com o "Ômega") como foi em "A Lenda do Santuário". Esse filme foi, antes de tudo, uma nova versão da enciclopédia de CDZ. As referências ao universo criado por Kuramada migram desde o design de personagens do "Episódio G"  ao contexto histórico da "Gigantomaquia". Elementos como mudança de sexo do cavaleiro de escorpião; a alusão a batalhas que poderiam ter acontecido (oriundas de outros momentos do universo de Saint Seiya); o resgate do humor de Seiya; e a concretização dos poderes dos santos dourados. Tudo isso tem seu toque especial no filme. 

Não vou resenhar o filme. Não quero e ele não nos permite fazer isso. Afinal em si é uma grande resenha, só que animada em CG. Mas posso dizer que continuações são aguardadas. O filme dá pista para isso (e Yousuke Asama - produtor do filme - também!). Qual a próxima saga não se sabe, já que a cronologia original, como vimos, não é um norte para a produção. Contudo, seja para o bem ou para o mal, cinéfilos, haters, saudosistas, mentes abertas... Os fãs em geral aguardam ansiosos.

Para finalizar só mais dois comentários.

PRIMEIRO: Parabéns a equipe da Dubrasil pela dublagem incrível. Mesmo personagens com cinco ou quinze segundos de fala ficaram ótimo. A dublagem brasileira e os fãs agradecem vocês.

SEGUNDO: [atenção contém spoiler! Embora eu acredite que ninguém vai se importar agora.] Afrodite não morreu! Foi o que disse Yousuke Asama em visita ao Brasil para divulgação do filme. E agora uma suposição.Se ligaram na borboleta negra que cercava Saga e pousou no ombro do cavaleiro de Peixes antes dele ser atacado? Então, essa é uma borboleta do inferno mensageira de Hades. Tudo indica que ela é a maior referência de continuação da série. Quem sabe uma possível adapatação da saga de Hades. E Afrodite de Peixes pode ser um elemento fundamental nisso. Mas como disse, é só uma suposição!

Para vocês a Trilha Oficial do filme, "Hero" escrita por Yoshiki (líder da mundialmente famosa banda japonesa X-Japan), e interpretada por Katie Fitzgerald, da banda de rock melódico Violet UK.  



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