29 de jun. de 2013

Para Quem é Fã de RPG!

P.S.: A matéria a seguir é uma super leitura exclusiva para gamers, otakus e demais fãs de RPG! Particularmente me encaixo nesse roll, por isso apresento aos meus leitores uma novidade incrível! Tenham em mente que este blog tem a liberdade para analisar e publicar qualquer conteúdo que se enquadre nos campos de literatura e do audiovisual. 




Mais uma aventura para os Pokemaníacos!

Dentro do universo dos games, várias são as franquias que conquistaram milhões de fãs graças a suas constantes evoluções e performances. Games esses como: Final Fantasy, Fire Emblem, Resident Evil, etc. Mas se existe uma que com certeza está presente nas rodas de debates de muitos gamers e otakus essa é Pokémon.  Uma das marcas japonesas mais vendidas no mundo inteiro, devido à infinidade de produtos, Pokémon já garantiu uma legião de admiradores entre várias gerações.
Por ser uma produção transmidíatica (conceito desenvolvido pelo pesquisador norte-americano Henry Jenkins, cuja definição corresponde a um produto midiático que contém sua narrativa distribuída em várias mídias com o objetivo de atrair o maior número possível de seguidores) a marca Pokémon difundiu-se no globo por meio de games, animações, mangá, fanfeaks, jogos de tabuleiro etc. Criada em 1995 pelo programador Satori Tajiri e pelo desenhista Ken Sugimori em uma versão para o console portátil da produtora Nitendo©, o GameBoy Collor, a franquia de jogos chega em 2013 em sua 6ª geração.
            A franquia que já sofreu constantes mudanças e já trocou de plataforma por três vezes vem com uma nova cara no portátil Nitendo 3DS. Com os títulos Pokémon X Version e Pokémon Y Version o jogo vem cheio de novidades. Confiram algumas:

1) Finalmente o jogo se passará em um cenário completamente 3D (uma super novidade para os jogadores cansados de ver aquele cenário tão repetitivo);
Capas dos jogos disponibilizada pela Nitendo

2) Como em todas as versões, uma nova região e novos pokémons. Incluindo os lendários que nomeiam os jogos: Xerneas (Pokémon X) e Yveltal (Pokémon Y);

3) O novo PSS (Player Search System) que permite batalhas online com jogadores do mundo inteiro;

4) Batalhas aéreas (mudança gráfica permitida pelo cenário 3D);

5) Um novo tipo de Pokémon: O Fairy-Type (Tipo Fada). Acompanhado de uma nova evolução para o Eevee;

6) Jogo estará disponível em sete idiomas, exceto português.

Muitas outras novidades aguardam os jogadores. Para os pokemaníacos, que se animaram com o game, uma nova aventura os espera na novíssima região de Lakos. Com os novos recursos, novas habilidades que despertarão novas estratégias e técnicas para quem se garante como “expert” na franquia e acha que já não tem o que descobrir n Mundo Pokémon. Já para os gamers, veteranos e iniciantes, que nunca jogaram, mas se interessaram por Pokémon, está aí uma ótima oportunidade para se aventurar nessa que é uma das franquias mais brilhantes dos últimos tempos. O lançamento oficial dos games já foi anunciado pela Nitendo Company. Está prevista para o dia 12 de outubro 2013. Para mais informações sobre os jogos fiquem ligados na Rádio J-Hero, ou visite o site oficial: www.pokemonxy.com.



24 de jun. de 2013

O que lemos afinal?

Avaliando a lista de livros mais vendidos no Brasil em 2013 divulgado pelo grupo editorial Abril em sua Revista Veja, é possível chegar-se em uma conclusão: Os leitores brasileiros consomem muita literatura internacional!

Página online da Revista Veja /Abril Editora 24.06.2013 

A página da revista  aponta uma lista com os vinte mais em três categorias: a) Ficção; b) Não Ficção; e c) Autoajuda e esoterismo. Considerando que o grupo editorial Abril, por meio de sua Revista Veja, é respeitado no que toca o caráter fontes, é engraçado pararmos para analisar um acontecimento presente nessa seleção. Dentre as três categorias, Ficção é a única cujo títulos nacionais estão em uma minoria (exatamente dois: "Toda Poesia" de  Paulo Leminski /Companhia das Letras e 'Armadilhas da Mente' de  Augusto Cury /Arqueiro). Isso tende a significar alguma coisa. Ou não estamos dando o devido olhar para as produções nacionais, ou não existem muitos autores em nosso país que se dedique ao gênero?

Responder essa pergunta é de fato difícil, pois não tem como chegarmos a uma resposta exata. Mas o que afinal andamos lendo? Será que a literatura internacional é tão superior a nossa a ponto de termos que nos subjugar e consumi-la sem questionamentos? É lógico que ninguém desprezará um clássico como "Harry Potter" ou a atual "Crônicas de Gelo e Fogo", mas de certo, quem não iria gostar de ler um romance adolescente como "Fallen" e "Crepúsculo" se passando em um cenário um pouco mais conhecido como Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Manaus etc.

Será que devemos nos submeter a ler histórias que se passam em cidades estrangeiras, cujo as vezes nunca conhecemos e assimilar o padrão literário que vem de fora? A obra "A Batalha do Apocalipse" mostra que é possível fugir a regra. Eduardo Sphor retrata sua narrativa completamente fantástica apresentando cenários pertencentes ao Brasil e o Mundo. Sua pretensão em identificar sua nação em seus escritos não retiram a grandiosidade do livro, mas sim dão um "brilho" novo a leitura de muitos acostumados com leituras estadunidense.

Acredito que um fato que impede o crescimento da literatura de ficção brasileira são os grupos editoriais. Existe uma dificuldade quanto a  publicação de obras nacionais. Não é fácil encontrar canais de contato com  editores. Páginas destes grupos na web não dão nenhuma orientação de como proceder. E isso cria vários problemas. Alguns escritores nunca conseguem divulgar seus trabalhos. Outros, de posse do registro da Biblioteca Nacional, publicam por conta própria a custos altos.

Com as novas mídias deveria ser muito mais fácil publicar. Se o que as editoras temem é um prejuízo nas vendas do impresso, por que não investir na produção de e-books e audio books? Esses formatos dependem de menos gastos além de uma divulgação bem mais ampla. Ou não concorda que disponibilizar um download a preço acessível pode fazer com que o mercado nacional de livros ganhe destaque internacional?

Entre tantas e tantas hipóteses, o certo é que se abrirmos mais espaço em nossa lista de leitura para a produção nacional, daqui a alguns anos ao abrirmos o site da Veja e formos conferir o guia de mais vendidos poderemos ter um número maior de nacionais preenchendo a lista. E assim honrar a fama brasileira de uma literatura boa, construtiva e reconhecida como a que grandes escritores conquistaram para o país no século XIX.