6 de set. de 2014

[COMENTÁRIO GERAL]: As Constelações de Saint Seiya (SETEMBRO ESPECIAL CDZ)



Olá! Hoje começa a rodada de quatro publicações programadas do SETEMBRO ESPECIAL CDZ - uma iniciativa do SUPER LEITURA para comemorar este mês de aniversário de 20 anos de Saint Seiya no Brasil.

Como essa é a primeira postagem do mês, vamos manter a nossas atividades Ou seja: Já começou mais um COMENTÁRIO GERAL!

No COMENTÁRIO GERAL de setembro vou trazer para vocês uma mini-coletânea sobre um dos elementos mais famosos e importantes para a série. Não é a amizade; não são as batalhas; não é o cosmo; estou falando das armaduras (se preferir, as constelações).

Esse elemento que faz a estória de CDZ girar - desde a "Guerra Galática" até os "Campos Elíseos" - sempre foram (e sempre serão) um atrativo para os fãs. Nunca a astronomia e a astrologia (sim, são duas coisas diferentes) foram tão abordadas pelas pessoas como quando surgiram os guerreiros de Atena. Afinal, só mesmo Masami Kurumada para ser tão genial e partir do princípio de que as 88 constelações visíveis no céu poderiam ser fonte de poder para humanos que são abençoados pelas estrelas.

Como todo mundo já sabe, na prática existem 88 constelações oficiais, o que corresponde a 88 armaduras (divididas em três categorias: ouro, prata e bronze). Numa definição rápida extraída do Wikipédia...

"Na astronomia moderna, uma constelação é uma área internacionalmente definida da esfera celeste. Essas áreas são agrupadas em torno de asterismos, padrões formados por estrelas importantes, aparentemente próximas umas das outras no céu noturno terrestre.
Há 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional (UAI) desde 1922. A maioria delas inclui-se nas 48 constelações definidas por Ptolomeu em seu Almagesto, no século II; as outras foram definidas nos séculos XVII e XVIII, sendo que as mais recentes se encontram no céu meridional, definidas porNicolas Louis de Lacaille em Coelum australe stelliferum (1763).
Existem também numerosas constelações históricas não reconhecidas pela UAI, bem como constelações reconhecidas em tradições regionais da astronomia ou astrologia, como a chinesa, a hindu ou a aborígine australiana."

Como Kurumada tinha seu enredo fechado com a mitologia grega há muitas confusões ao se comparar a lista oficial da UAI com certas ocasiões do desenho. A primeira e mais significativa é a existência da armadura de prata de Cérbero.


Dante de Cérbero, o cavaleiro de prata, segundo a lista oficial da UAI não deveria existir. Cérbero faz parte das constelações que em 1922 foram abolidas. Mas para dar uma ideia de que realmente os cavaleiros se originaram no período mitológico, o autor manteve a constelação como existente no céu. Hoje, se ele pretendesse adequar a narrativa à ciência, seria muito simples banir essa constelação dentre as 88 santas.

Outra curiosidade marcante, que ele revela agora no Next Dimension, é a existência do 13º cavaleiro de ouro. No céu noturno existe mais uma constelação que é iluminada pelo sol na eclíptica: o Serpentário. A constelação que representa o deus da medicina Esculápio trata-se de um homem segurando uma serpente. Esse é um caso duplo de curiosidade, pois a serpente em sua mão trata-se de Serpens o nome verdadeiro da constelação da amazona de prata Shina (no original Shaina). As duas constelações tem destinos cruzados (como o novo mangá vem mostrando). Visualmente a armadura pode vir a ser assim:


Existem muitos outros casos sobre armaduras e constelações que geram uma boa discussão. Como não dá para falar de todas, deixo aqui à vontade para que quiser procurar mais e comentar no final. Confiram agora uma sequência com a história das doze constelações sagradas do zodíaco. Semana que vem tem mais SETEMBRO ESPECIAL CDZ!


Nenhum comentário: