28 de jun. de 2014

[COMENTÁRIO GERAL] Folias do Cinema no mês de Junho!



Olá pessoal fechando nosso mês de aniversário com mais um COMENTÁRIO GERAL! Para quem estava dizendo que não ia ter Copa... Pois é está tendo muita Copa! Os memes e hastags que dominam meu feed de notícias do Facebook não me fazem esquecer! A Costa Rica também!

Mas na contramão do futebol (que por sinal eu gosto e não recrimino) há outros assunto dominando minhas conversas e redes sociais. O COMENTÁRIO GERAL de hoje é muito mais minhas impressões, em poucas linhas, sobre os principais acontecimentos do mercado literário/editorial, cinema e outras mídias.

O nosso mês de aniversário foi agitadíssimo fora das dimensões do blog. Teve choro no escurinho do cinema, emoções nas tramas nipônicas, dragões no top das bilheterias e santos guerreiros sendo derrotados por uma princesa de gelo. Como assim? Veja:

No início do mês (05/06/2014) a produção cinematográfica mais esperada pelo mundo estreou arrancando lágrimas dos mais diversos corações. "A Culpa é das Estrelas / (FOX FILMES)" trouxe para a telinha a graça, o sentimento de amor, a condolência e a amizade de Hazel e Gus, personagens do romance de John Green, para dentro do cotidiano de milhares de pessoas. Quem já tinha se emocionado pelo livro, derramou "rios de lágrimas" ao lado de quem só experimentou a magia da telona. Isso é natural? Saber que consumimos uma ficção, mas nos deixar arrebatar pelas sensações por elas transmitidas? Acho que sim. Se não fosse assim não teria graça nenhuma. Quem assistiu ao filme lamentou muito (teve sessões que já me disseram que teve gente soluçando!), mas ao sair da sala de cinema sentiu-se super feliz. Parafraseando um versículo bíblico: "O choro pode durar uma noite. Mas a alegria vem pela manhã!".

Já no dia 21, o Japão viveu um dos maiores combates do cinema. O que assistir? O fenômeno da bilheteria ocidental "Frozen / (Disney)" ou o reboot em CG (computação gráfica) do clássico dos anos 80/90 "Saint Seiya - Legend of Sanctuary / (Toei Animation)"? Bom para quem imaginava que o segundo, baseado na obra do mestre Masami Kurumada sairia vencedor errou. Frozen venceu na bilheteria da primeira semana. Mas nada para se alarmar! Não quer dizer que "Legend of Sanctuary" não seja bom. O fato é que seu adversário foi um grande fenômeno mundial. Pode até se considerar justo esta vitória, já que o público do segundo era quase que excusivamente masculino. E para não deixar ninguém preocupado, quando "Legend of Sanctuary" estrear dia 11 de setembro, os fãs vão contar com a dublagem oficial da antiga Álamo, agora por conta da tecnologia e qualidade da Diamonds Filmes.

Já no Brasil a surpresa foi "Como Treinar seu Dragão 2 / (DreamWorks)". Mal chegou e foi logo líder de bilheteria, deixando para trás o sentimental "A Culpa é das Estrelas". Que mundo louco né?! Gente cinema é assim. Só não esqueçam que o filme da FOX já estava com duas semanas de bilheteria. Muita gente já tinha assistido.

Por fim, o Japão. Quem acompanha o mundo dos animes se alegrou e entristeceu com o fim de mai s uma temporada de verão. Bom animes, produções de qualidade. Das aberturas aos encerramentos. E um fato curioso. Mais da metade dos animes da temporada de verão 2014 foram baseadas nos dramas e comédias das light novels. Por que que esse formato não domina logo o Brasil?! É tão bom! Os japoneses adoram. Eu também que experimentar mais! Quero lê-las, e não só assisti-lás. E para este mês tem mais: Nos mangás, a volta da adaptação de Shingeki no Kyojin; Nas light novels, a segunda temporada de SAO - Sword Art Online II. Mas o destaque mesmo vai para o sucesso tupiniquim nessa indústria nipônica. O SUPER LEITURA felicita Thiago Lucas Furukawa, ou como é mais conhecido, o Yuu Kamiya pelo estrondoso sucesso, tanto em solo japonês, quanto aqui no Brasil, de "No Game, No Life". A prova de que os brasileiros e o universo dos mangás/animes/light novels/games são super frutíferos e podem nos oferecer muito mais!

Esse foi nosso COMENTÁRIO GERAL! Espero que tenham gostado. Não deixem de comentar! Até próximo mês! Tchau!


21 de jun. de 2014

[ANIME ZONE] Hitsugi no Chaika - onde o "Belo" se esconde.



Oi! Tudo bem? Comigo ótimo!
Respeitando a nossa nova programação, o SUPER LEITURA apresenta hoje sua mais nova coluna: o ANIME ZONE! Essa coluna vai  unir duas coisas que amo: universo literário e editorial com animes e mangás.
Estaremos, a cada mês, embarcando em uma análise a respeito dessa fusão mais que gratificante para qualquer otaku leitor, mas que pode agradar  todos. E para começar com chave de ouro nada melhor do que eu apresentar a você o nosso objeto de análise da vez. Confira!


TÍTULO: Hitsugi no Chaika
ORIGINAL: light novel (9 volumes até o momento)
ADAPTAÇÃO: anime (13 episódios)
AUTOR: Ichirô Sakaki 


A animação Hitsugi no Chaika faz parte de um movimento (que embora não seja declarado oficialmente está sendo detectado pelos otakus mais observadores) onde as principais produções das temporadas de animes (motivo para uma outra postagem onde analisaremos isso) são as adaptações literárias. Para quem não sabe light novel são romances infanto-juvenis produzidos em um número menor de  páginas e dividido em vários volumes. Essas produções tem como características marcantes a presença de imagens (artes) dos personagens em alguns dos momentos mais marcantes da narrativa.

O SUPER LEITURA suspeita que com o "boom editorial" que vem ocorrendo nos últimos anos, que possibilitou um surgimento de novos autores e estórias a cada ano, e, mais especificamente no Japão, os problemas que a legislação nipônica vinha enfrentando com a criação da lei que previa a censura do conteúdo dos mangás, esse elemento editorial (que já era expressivo) acabou virando alternativa tanto para aglutinar novos públicos, quanto para desviar de uma estagnação imediata que poderia acontecer no país.

O fato é que nos últimos dois anos mais de 70% dos animes lançados (principalmente os de curta produção - equivalentes a uma meia temporada com 13 episódios) são oriundos dessas adaptações de light novels para a telinha. Nessa onda aparece para nós Hitsugi no Chaika. Título que se encaixa em um dos três principais padrões desse modelo narrativo, o romance de fantasia shonen, essa estória traz uma carga estética bem apurada flutuando entre o belo, o sublime e até mesmo o sombrio.

Contando as aventuras de Toru Acura, sua meio-irmã Akari Acura e a misteriosa Chaika Gaz (personagem-título) Hitusgi no Chaika nos enlaça em um ambiente onde o místico medieval dá espaço para o futurismo oriental e, dessa forma, a magia é capaz de mover tecnologia, mas não como você imagina. Deve-se deixar entrar neste universo para compreendê-lo. A estória trata da maga Chaika, que carrega um caixão nas costas (daí o título, que quer dizer literalmente Chaika a princesa caixão), a procura dos restos mortais de seu pai. Um poderoso mago morto no passado. Por obra do destino ela esbarra-se com Toru e assim começam suas aventuras. O sabotador (espécie de espião-terrorista), Toru, era um homem sem objetivos, mas começa a mudar seu pensamento graças a sua nova companheira, por quem mantém um sentimento de afeto maior do que quer admitir.

Entre as indas e vindas do mistérios e da comédia, vários combate eletrizantes acontecem envolvendo o trio principal. A animação possui uma dinâmica em nada exaustiva. Sua coloração é viva, mas com um sentimento de liberdade que acalma a alma. Os diálogos são práticos. Por si tratar de uma adaptação tem que se prestar bastante atenção para não perder os ganchos narrativos históricos e geográficos. Disponíveis com maior facilidade somente na light novel.

Comercialmente bem aceito, a light novel ainda está em fase de produção e pode ultrapassar os nove volumes em breve. Uma adaptação para mangá também foi criada. O anime, que ao todo tem 12 episódios, já tem confirmados uma segunda temporada (outubro de 2014) e um OVA para 10 de março de 2015. Data de lançamento do 12º volume da light novel, que provavelmente marca o fim da estória que começou a ser produzida em 2010.

Se você gostou da dica o ANIME ZONE dá a deixa final: Assistam Histugi no Chaika! Para deixar um gostinho bom fiquem com a opening (abertura) do anime, e até a próxima!



16 de jun. de 2014

[ESPECIAL] Novo Parceiro! Conheçam o Cult & Cute!!!

Oi galera! postagem ESPECIAL em plena segunda-feira!

Vim aqui só para avisá-los que a partir de hoje (16/06/2014) o SUPER LEITURA oficializa parceria com o blog Cult & Cute! Esse blog é um expoente maranhense sobre as atividades do universo cult/pop dos adolescentes da nova era. Curtam esse nosso novo parceiro, que já dava suas caras por aqui na seção "Outras Leituras".

Cult & Cute tem como  administradoras Elioena Carneiro e Cecília Perri. Esta última minha amiga de faculdade com quem divido algumas experiências literárias e cinematográficas.

Bom. Não tem graça nenhuma ficar falando. Cliquem no link na descrição e conheçam Cult & Cute com seus próprios olhos! Só posso dizer que nós vamos nos divertir muito juntos!


14 de jun. de 2014

[LITERATURA EM XEQUE] Combo Literário: O "Seriado Teen" brasileiro e registros de uma lenda nipônica.




Oi pessoal! Mês de junho seguindo em frente (e muita gente de olho na Copa do Mundo que já começou!) e, é claro, o SUPER LEITURA também caminha!


Respeitando nossa nova programação, essa semana é de LITERATURA EM XEQUE! Maio foi bastante produtivo para o blog. Na figura do seu administrador iniciou mais um projeto literário (é galera, acabei de escrever um conto e estou trabalhando em mais um. Tive que dar essa pausa no meu romance, porque apareceu uma oportunidade de produzir contos em via de publicação. Torçam para que dê tudo certo!) Além disso, analisamos duas obras literárias que, diga-se de passagem, são expoentes para seus respectivos gêneros, gerações e público.


O LIVRO DOS CINCO ANÉIS (Musashi Miamamoto / Japão)

Abrindo o "jogo" começaremos falando sobre 'O livro dos cinco anéis'. Clássico oriental escrito pelo japonês considerado mestre do kendô, Musashi Miamamoto. Eu, particularmente, não sou fã de Musashi. Respeito-o devido a existência de sua "escola dos dois sabres", que admiro (um dia pretendo praticar a arte do samurai). Contudo, não aceito o fato de que apenas para manter um histórico de invencibilidade ele tenha usado de meios sórdidos para derrotar Kojiro Sasaki. Repúdios à parte, hoje devo os mais sinceros parabéns ao 'japa' do século XVII.

Durante a leitura dos seus ensinamentos você sente como se estivesse em um campo de batalha, ou cercado por uma floresta inteira de cerejeiras com as flores de sakura caindo enquanto brande a espada. Há duas opções para quem lê o livro: Ou se apaixona pela esgrima dos samurais, ou repudia todos os ensinamentos de Musashi. Isto é, se você for um pacifista extremo.

Dividido em cinco manuscritos, a obra de Musashi prima por formar um talentoso guerreiro capaz de vencer na adversidade e que está em paz consigo e com o que orbita ao seu redor.


A LENDA DO LAGO DOURADO (Edson Vanzella Pereira / Brasil)

Intitulei este livro de "seriado teen". Imagine assistir aqueles seriados norte-americanos de ficção científica voltados para jovens de 15 a 21 anos. Pois então! É o que senti ao ler a obra de Edson Vanzella Pereira. Em poucas palavras o que posso dizer sobre 'A lenda do lago dourado' é:

1) Ciência + Magia = Narrativa equilibrada.
Basicamente é ousado da parte do autor fazer essa combinação. Tantos outros já fizeram isso (um parêntese para Júlio Verne em seu 'Viagem ao Centro da Terra'), mas é muito tênue a linha entre o sucesso e o fracasso nessa modalidade de narrativa. Em 'A lenda do lago dourado' os gêneros ficção científica e fantasia conversam entre si por meio de personagens híbrido. Digo híbridos porque estes passeiam livremente pelos dois campos narrativos. Há uma possibilidade de ler a obra enfatizando um único gênero apenas. Entretanto descobre-se que isto é empobrecedor para o enredo.

2) Mais do Mesmo? Acho que não!
Sempre "bato na mesma tecla" sobre esse novo momento no qual está sendo submetida a literatura brasileira no século XXI. Historicamente marcada por poemas, romances indígenas, novelas urbanas e crônicas nossa literatura começa a abrir espaço para outros gêneros ( o que o diga Eduardo Sphor, que graças ao geek- nerd-cult-otaku tornou-se o maior escritor de literatura fantástica do país) e o melhor de tudo: vem acertando!
Confesso que 'A lenda do lago dourado' não foi a leitura mais gostosa que já fiz até hoje. Acredito que a narrativa poderia ter sido bem mais explorada. Trabalhar conflitos juvenis cercado por política, história, lendas e mistério parece ser castigante tanto para quem lê, como para quem escreve. Você não sabe quando uma ambientação pode mudar. Não obstante, não há em nenhum momento mais do mesmo. O enredo se constrói de forma que o protagonista cresça aos olhos do leitor em um processo gradativo. Sua constante fuga de cenários entre os motes literários (fantasia/ciência) não o atrapalham. Pelo contrário. Ajudam-o a evitar os lapsos escuros da trama e fugir do ostracismo. Até os clichês literários (toda obra acaba tendo) são atraentes e fazem dessa "fantasia científica" um substrato do poder criativo de Edson Vanzella Pereira, que sem dúvida tem tudo para ser um grande escritor, pois bom ele já é.

Esse foi o LITERATURA EM XEQUE de junho. Espero ter sido prático. Sem spoiler, sem muito blá-blá-blá. Que você possa aproveitar esses textos para saborear o que de melhor há na literatura. Até a próxima!





7 de jun. de 2014

[COMENTÁRIO GERAL] Imprensa, ciência que tanto amamos!


Oi pessoal! Começando a temporada oficial de postagens durante o mês da Copa com um COMENTÁRIO GERAL bem bacana! Na data de hoje comemora-se o Dia da Liberdade de Imprensa, e no dia 1º de junho foi comemorado o Dia da Imprensa. Tínhamos outra programação para o post de hoje, mas não se pode deixar passar essas duas datas especiais tanto para mim, quanto para as dezenas de amigos blogueiros, jornalistas, radialistas, cineastas, relações públicas, publicitários e editores que compõe esse quadro midiático que denominamos de Imprensa.

Johannes Gutenberg ficou marcado eternamente como o "pai da imprensa" graças a sua engenhosidade, que possibilitou o nascimento da prensa tipográfica. Uma revolução para o processo de registros históricos, que definitivamente ainda não era perfeito (Alexandria que o diga!). Mas daremos os méritos a quem realmente merece: os mesopotâmicos. Suas cunhas e selos cilíndricos são os primeiros registros, de que se tenha notícia, a reproduzir de forma verossímil a escrita.

Milhares de anos depois de Mesopotâmicos e Gutenberg, a imprensa virou uma designação não só para o processo de simulação da escrita, mas para toda a cadeia mediática existente no mundo. Os conglomerados de comunicação, e seus personagens, são rotineiramente sinonimizados ao termo.

Bom pessoal, como todo COMENTÁRIO GERAL deste Blog SUPER LEITURA não se trata apenas de dados, vamos ao que interessa!

A vasta capacidade que a sociedade, de uma forma geral, evolui ao longos dos anos está consumada em vários projetos, ações e pensamentos. A imprensa destaca-se dentre esses aspectos por ser um processo técnico que culminou em uma ação inovadora. Antes o conhecimento era restrito, de difícil acesso e unifacetado. Não obstante, isso mostrou-se como um dos elementos de fraqueza para a humanidade, que começou a se desvincular de um modelo de pensamento arcaico e retraente ao assumir, com o surgimento desse processo, que o conhecimento era uma moeda muito mais importante do que o ouro, terras e alimentos. a produção cultural, técnica e científica passou a ser multifacetada. E foi essa possibilidade que habilitou as descentralizações das forças (mesmo que ainda nos dias de hoje isso pareça um sonho utópico).

Sejamos franco. O acesso ao conhecimento por meio do registro em massa tornou o homem muito mais senhor de si. Desprendeu-o dos domínios da tradição e da natureza. Foi com o surgimento da imprensa que o racionalismo aflorou. Para as próprias religiões, que não assumem no racionalismo um pensamento 100% saudável, esse advento foi fundamental. Quantas pessoas, desde de Gutenberg, não possuem ou já leram uma bíblia imprensa?! São quase sete séculos de mudanças acarretadas por uma invenção que parece simples, mas que em sua essência é realmente revolucionária!


Atualmente este processo é muito mais contínuo. A imprensa, em se tratando de mídia, é como uma máquina pneumática, que acelera a produção com gastos relativamente menores. Ou seja: move o mundo em procedimentos nada complicados: distribuição de conhecimento. Ou estaria aqui escrevendo para vocês se não houvesse toda uma revolução tecnológica inspirada na criação de uma prensa de tipos móveis? As letras do teclado, o layout do editor de textos, os hiperlinks por onde este conteúdo viaja... Tudo do qual a mídia faz uso são ferramentas provenientes das ações tomadas no passado.

Hoje a imprensa é celebrada e reinventada todos os dias. Isso não foi pensado durante a era clássica grega, mas sou adepto em pensar que se sim, Atena, com toda certeza, seria matrona desta ciência que amamos.

Por fim, quero tratar da "liberdade de imprensa". Ponho em aspas porque quero despertar o seu senso crítico. Se escrevo é porque tenho liberdade. Se tenho liberdade é porque usufruo do conhecimento. Se faço isso é porque estou munido de ferramentas básicas presentes na imprensa. Mas tudo o que escrevo se torna conhecimento? Quantos não tem suas impressões da realidade descartadas pela sociedade? Mesmo por isso não são eles imprensa? Essa é a verdadeira liberdade de imprensa. É mais do que um direito de dizer o que quer e como quer. É se livre para fazê-lo sem a intenção de fazer daquilo uma verdade, pois afinal de contas: O que são verdades?

Não importa! Pelo menos não agora. O que vale é que somos loucos apaixonados por uma mulher ingrata. A Imprensa, ciência que tanto amamos!


Espero que reflitam. Até semana que vem com a coluna Literatura em Xeque, ou ao longo da semana com uma postagem especial ou na nossa fanpage com SUPER NOTÍCIAS e SUPER DICAS!