24 de nov. de 2013

Eis o porque de Eduardo Spohr ser um grande autor!

Essa semana eu finalmente terminei de ler Anjos da Morte, o segundo livro da série Filhos do Éden do já renomado Eduardo Spohr. O podcaster do magistral Nerdcast, com toda a certeza, é hoje um dos mais importantes personagem da literatura nacional. Distanciando-se da poesia e dos romances realistas, Spohr, levado pela onda atualíssima da literatura fantástica, apresenta em seus trabalhos um portfólio que faz jus ao título que vem estampado nas capas de seus livros: autor best-seller.
Aqui no Brasil já se pode considerar que ele figura entre nomes como C.S.Lewis e Tolkien devido ao sucesso de seus livros. Ele já publicou quatro e caminha para o quinto, que aguardo com todo o meu fervor.
Mas o Literatuta em Xeque de hoje vem tratar mesmo é do livro Anjos da Morte. Em uma palavra: Excepcional.

Confesso que o sucesso avassalador de A Batalha de Apocalipse foi como um soco na boca do meu estômago. Nunca tinha provado uma experiência com os anjos como aquela. Isso levando em consideração que dois anos antes eu já vinha terminando o meu primeiro original que também fala de anjos. Li o livro de Spohr para ver se tínhamos algo em comum. Graças a Deus não! 
No entanto o primeiro livro de Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida - não foi a mesma coisa. Uma história bem legal desenrolada em uma prequela do cerne inicial da cronologia dos anjos, mas que não tinha a mesma pegada que se esperava de quando comparamos Denyel, o protagonista de Filhos do Éden, com Ablon, protagonista de A Batalha do Apocalipse.
Creio que o próprio Spohr percebera isso, já que na apresentação de Anjos da Morte ele se refere ao livro como o que ele mais gostou de escrever. Só tinha um jeito de descobrir: lendo.
Viajamos em  dois momentos: A continuação da saga de Kaira e Urakin, agora acompanhados de Ismael. E o passado de Denyel. Ou seja, outra prequela. Isso torna a leitura fascinante e ascende nos leitores de Herdeiros de Atlântida uma espécie de gatilho. Perceber como os links do segundo para o primeiro livro acabam que criando uma aura de fabulosidade entorno do começo da história de Denyel  chega a te fazer pensar que quando leu Herdeiros de Atlântida você deixou algo escapar.
Mas ao continuar lendo descobre que de fato não esquecera nada, mas que Herdeiros de Atlântida tinha mesmo essa função, que a de deixar a sensação de vazio que, no meu caso, foi agora preenchida por Anjos da Morte.
Não sou muito amante de livros sobre guerras, mas amigos do SUPER LEITURA tenho que confessar. A forma como Spohr nos conduz ao campo de batalha de guerras como o Dia D na Normandia (Segunda Guerra Mundial) e a Guerra do Vietnã, fez com que eu me sentisse dentro dos confrontos. Não vou perder tempo com resenhas e spoilers, mas de já adianto. Paraíso Perdido, o livro que encerra Filhos do Éden, vai ser uma bomba atômica na mão dos amantes da fantasia. Eduardo Spohr promete nos encher de emoções e imagens quase realisticas em nossas mentes, pois como já havia dito, Anjos da Morte foi uma experiência EXCEPCIONAL.

20 de nov. de 2013

Nostalgia! Street Fighter: A Batalha Final.



O "De olho na Mídia" de hoje vem falar de um filme legal para quem quer dar uma animada nesse meio de semana ou para quem está levando a vida numa boa e só quer mais uma opção para curtir.

Dessa vez o filme é Street Fighter: A Batalha Final. Embora seja um dos filmes adaptados mais criticados da história, tem uma aura de nostalgia para muitos fãs da célebre série de videogame da CAPCOM.
Baseado no jogo Street Fighter II, o filme, que foi estrelado por nem mais nem menos Jean-Claude Van Damme no papel do prepotente Coronel William F. Guile se tornou alvo das críticas por mudar o foco da narrativa presente nos personagens Ryu Hoshi (Byron Mann) e Ken Masters (Damian Chapa) para o então personagem coadjuvante de Van Damme. Tal produção ameaçou a carreira do astro dos filmes de luta.
Lançado em 1994, durante a febre do Super Nitendo, o filme é um dos primeiros produtos hollywoodianos a dar ênfase aos produtos japoneses em adaptações cinematográficas. Dirigido por Steven E. de Souza o filme contou com a participação dos atores Raul Julia (Mr. Bison) em seu último trabalho e a sino-americana Ming-Na Wen como a lutadora Chun-Li.

Mesmo com muitas críticas da parte dos fãs de Street Fighter e dos entusiastas da sétima arte, o filme foi sucesso de bilheteria e foi indicado a dois Saturn Awards. No Brasil já esteve presente na grade de filmes da Sessão da Tarde da Rede Globo.

17 de nov. de 2013

Rick Riordan. O Homero da Pós-Modernidade?


Eu já li a Odisséia. Conhecer a epopéia de Ulisses/Odisseu em versos que seguem uma métrica tão detalhada faz da obra de Homero uma das melhores de todos os tempos. Não é a toa que está dentre as cinco grandes epopéia da literatura.
Rick Riordan deve ter lido também. Sua paixão pela mitologia (seja grega ou não) é conhecida dentre seus leitores e não-leitores. O que me faz afirmar sua leitura da Odisséia é o segundo livro da série Percy Jackson e os Olimpianos, O Mar de Monstros. Uma releitura (ou poderia ser uma super leitura?!) da epopéia homérica envolvendo o novo contexto da literatura moderna: O universo Teen.
A sequência dos acontecimentos é extremamente igual ao da obra secular. O que Rick Riordan queria alcançar com isso? Perguntas que só o próprio pode responder. Mas o SUPER LEITURA aproveita mais um Comentário Geral para falar desse gênio da literatura teen.
Como bom professor de história Riordan tinha que se valer de métodos criativos para transmitir conhecimento a seus pupilos. As narrativas fantásticas de deuses, semi-deuses e criaturas do imaginário que fizeram dele um autor best-seller, antes de tudo tinham como intuito despertar o interesse em história em seus alunos (pelo menos é o que parece!).
Adoro as histórias gregas! Conheço todas! mas sem dúvida alguma As Crônicas dos Kane é para mim um trabalho maravilhoso. A maneira como ele aborda a mitologia egípcia prova o quão versátil pode ser Rick Riordan.
Quero nesse espaço depositar minha opinião. Se Tolkien e os demais membros seletos do grupo de escritores modernos se destacam por seus compêndios de páginas que abordam a magia e mundo imaginário, Riordan pode ser comparado a um Homero da pós-modernidade. Sim, pois a forma como retrata a Grécia, Roma e o Egito antigo em um mundo tão atual estão tão próximos da poética heróica e drámatica que Homero impôs em suas epoéias. A fluidez que fantasia e real apresentam nos dois autores são de despertar em qualquer um um gosto por leitura. E vamos combinar. Crepúsculo pode ter se tornado febre, mas só se for no cinema, pois não existe nenhum amante de literatura teen que ainda não tenha apreciado as obras de Riordan. Se existe alguém assim não sabe o que está perdendo.

13 de nov. de 2013

O sucesso de Thor: O Mundo Sombrio


Para descontrair um pouco o SUPER LEITURA trás na coluna De Olho na Mídia uma notícia leve.

Para os amantes de cinema que estão sempre atrás de estatísticas apresento-lhes a repercussão de Thor : O Mundo Sombrio.  Só no final de semana passado o filme arrecadou US$ 86, 1 milhões massacrando concorrentes nas bilheterias norte-americana e canadense.

Ao que parece o filme está conseguindo preencher o "buraco" que o primeiro deixou ao não agradar como os demais filmes dos personagens da Marvel.

O faturamento total do filme já passou de  US$ 327 milhões. Isso é ótimo. Para a equipe que produziu, é claro!

Acho apenas interessante ver que Chris Hemsworth tenha conseguido trazer o brilho do deus nórdico nessa segunda filmagem de Thor. Se pararmos para analisar pode-se dizer que sua permanência no personagem é semelhante a de Hugh Jackman no personagem Wolverine. Ele, que mandou muito bem nos primeiros filmes da série X-Men recebeu muitas críticas em Wolvrine Origens, mas se reergueu em Wolverine Imortal.

Ao que parece não é fácil interpretar os personagens super-famosos da Marvel e ainda por cima fazer isso com roteiros que fogem muito dos quadrinhos. Dou meus parabéns a equipe de Thor: O Mundo Sombrio. Foi uma  jogada difícil trazer Thor de volta as telas, visto que ele não tem o mesmo prestígio de Wolverine, Homem-Aranha e Homem de Ferro.

10 de nov. de 2013

Júlio Verne, um célebre sonhador.

Quem Poderia imaginar ser possível dar uma volta na Terra em dois meses e meio em pleno século XIX? O aristocrata inglês Fileas Fogg é o homem que detém essa façanha.

Mas acho por bem debitar o crédito ao verdadeiro realizador da façanha. O criador de Fileas Fogg, Júlio Verne. Escritor, colunista e mente brilhante de seu tempo, Verne, assim como muitos outros, registraram seu nome no "hall da fama" da literatura mundial.
Alimentando semanalmente a curiosidade da burguesia inglesa com publicações de folhetins em alguns dos jornais mais importantes da Grã-Bretanha. Para leitores atuais o gênero fantasia consagrado por nomes como Tolkien, C.S. Lewis e o atualíssimo George R.R. Martin é o grande lance da literatura, mas foi Júlio Verne que mudou a literatura mundial com a aparição do gênero ficção científica.
Com a obra "A volta ao mundo em 80 dias" Júlio Verne entrou para o grupo dos grandes escritores. Com o tipo de leitura que vai além da que estava sendo tendenciada entre os burgueses (romances idealizados e fantasias medievais) ele tornou possível associar o contexto da época a uma leitura fácil e cheia de aventuras.

Não vou aqui citar todos os trabalhos de Verne, pois o objetivo é apresentar o legado que este grande escritor deixou. Contudo comentar a respeito de Júlio Verne é saber que ele criou um jeito mágico de se analisar na literatura a evolução da ciência: A ficção científica.
O gênero ficou marcado pela obra "Viagem ao centro da Terra" que apresenta uma forma irreverente de se narrar a mistura de aventura e tecnologia. Um gênero que se permeia entre literatura e cinema a ficção científica só é o que é hoje devido as obras de Júlio Verne. Um grande sonhador, ou apenas um ótimo escritor é certo que ele é alguém a quem o SUPER LEITURA respeita e dá os parabéns.

8 de nov. de 2013

A Viagem de Chihiro


Hoje é sexta dia deCOMENTÁRIO GERAL e sendo assim a dica que trago hoje é de uma animação super premiada: A Viagem de Chihiro.


Eu tenho essa preciosidade dentre as minhas relíquias!

Produzido pelo Studio Ghibli e Dirigido pelo japonês Hayao Miyazaki, o filme foi exibido nos cinemas em 2001 e está dentre as produções nipônica mais bem premiadas na atualidade.

"A Viagem de Chihiro", que em inglês ficou Spirited Away, é detentor dos prêmios de melhor animação New York Film Critics Awards; Critics' Choice Awards e National Board of Review.

No entanto os prêmios mais relevantes da animação é o Urso de Ouro do Festival de Berlim de 2002 e o Oscar de Melhor Filme de Animação de 2003.


O filme conta a história da pequena Chihiro que está de mudança com seus pais. Durante a viagem eles fazem uma pausa e acabam indo para em um mundo onde os espíritos mágicos vivem. Seus pais virão dois porcos após comer a comida dos espíritos e para trazer eles de volta ela vai ter que trabalhar para uma bruxa muito má. 

Durante suas aventuras ela conhece Haku um menino que na verdade é um dragão guardião de um rio. Ela descobre que Haku já a conhecia, recordando de quando era mais nova e se afogava no rio quando um dragão a salvou.


Um trabalho gráfico excelente com traços marcantes e cheio de cores "A viagem de Chihiro" é uma ótima pedida para o fim de semana e faz muito jus aos prêmios recebidos.

O filme tem 90 minutos de duração, mas o mais legal é a versão em DVD que contém Manking of com o diretor e sobre os prêmios. O áudio em japonês é mais indicado.

6 de nov. de 2013

COMBO: Dia do Radialista e Migração das AM para FM.


Aos amantes de radiodifusão o SUPER LEITURA, aproveitando que hoje é quarta - dia de um "De Olho na Mídia" trás para você leitor uma notícia que com certeza já deve ter lido ou ouvido, mas, é claro, com o toque analítico que estamos acostumados a apresentar.

Para quem não anda atento as datas comemorativas (visto que não conheço ninguém que consiga com tanta "datas" sendo comemorada no mesmo dia) amanhã 07/11 comemora-se o dia do radialista. O profissional de radiodifusão, que há anos está presente na vida de milhares de brasileiros, é homenageado nesse dia em razão de sua constante tarefa de informar, entreter e prestar serviços a comunidade. No entanto esse personagem quase sempre está na nossa companhia, durante a atarefada vida que levamos, vem perdendo o prestígio que conquistou nos anos 40 e 50 do século passado. 

A insurgência de novas mídias acarretam para as demais certo nível de preocupação no que diz respeito a sua audiência e continuidade. Com o rádio não foi diferente. Após o MP3 player e Ipod tudo teve que se readequar no universo da radiodifusão. Se antes você para ouvir uma música tinha que esperar o locutor anunciá-la e/ou insistir muito para ele tocar, essas duas ferramentas possibilitam a criação de sua própria playlist.

Mas dentre as rádios que mais sofrem com a relativa perda de audiência por parte do público são as  fantásticas rádio AM. Só como referência didática AM significa Amplitude Modulada e FM frequência Modulada, ambas diferem em seu campo de atuação (AM: informação/jornalismo e prestação de serviço) (FM: entretenimento/música e prestação de serviço), mesmo que em alguns casos não ocorra essa diferenciação, e nas suas ondas eletromagnéticas. O AM transmite em Khz (kilohertz - nomenclatura referente as ondas eletromagnéticas curtas e médias) que por ser aparentemente uma frequência menor possibilita a viagem das ondas em um espaço maior. Já as FM transmitem em Mhz (megahertz - nomenclatura referente as ondas eletromagnéticas longas e médias) que por ser aparentemente uma frequência maior possui um espaço reduzido quanto a propagação da onda eletromagnética.

O fato das AM não oferecem um entretenimento mais expressivo está afastando o público ouvinte. Não que esteja perdendo-o já que quem ouve AM continua a fazê-lo. O problema é que os jovens não estão dando continuidade a esse hábito. Quando não se limitam ao FM ou as RádioWeb nem mesmo isso o fazem, prendendo-se somente aos players digitais. Isso deve ao fato de que as montadoras de telefones móveis e seus fornecedores de aplicativos disponibilizam em seus aparelhos somente o transistor capaz de receber a frequência modulada (FM) tornado oculto o AM aos possíveis ouvintes. O que cria uma mítica de que o AM é ultrapassado e sem graça. Contudo, analisando de forma contrária, é graças ao AM que ficamos por dentro de fatos ocorridos em primeira instância como acidentes de trânsito, crises econômicas e quem sabe um acontecimento pré-apocalíptico (esse último um acréscimo meu).

É por isso que a partir de amanhã será assinado o decreto que visa a migração das rádios de setor AM para a faixa de FM. Como formar de homenagear o profissional de radiodifusão, e atender a um pedido antigo dos radiodifusores,  as emissoras que se sentirem prontas poderão migrar do Khz para o Mhz e operar nas faixas de 58 a 88 Mhz. 


Essa migração será autorizada visando a implantação definitiva do 4G no Brasil. O sinal de internet viajará pelo canal das AM que será desabilitado a proporção que as rádios forem alterando suas faixas. Lógico que isso não será um processo rápido já que uma troca exigirá mudança de transmissores e equipamentos. Fora a preparação do ouvinte acostumado a sintonizar a estação na faixa AM. Contudo a estimativa da Abert é que 90% das 1784 emissoras AM passarão a operar na faixa FM. Nesta frequência as rádios ganharão qualidade de áudio e de conteúdo, competitividade e poderão ser acessadas por meio de celulares. Como falou o ministro das Comunicações Paulo Bernado a alguns dias no programa "Bom dia Ministro" da EBC Serviços:

“A rádio AM está perdendo qualidade, ela tem uma frequência muito difícil. Então, nas grandes cidades, principalmente, é muito difícil você sintonizar as rádios AM. Às vezes ela pega, às vezes não pega. Nos rádios de automóveis, por exemplo, nem tem mais onde sintonizar rádio AM. Então, significa que uma grande parcela dos receptores nem tem como sintonizar"

Se tudo correr bem daqui a alguns anos um novo cenário poderá ser traçado para o rádio brasileiro, que com certeza estará mais híbrido depois de perder uma das dicotomias mais antigas dentro do universo da comunicação.

Aos Radialistas (grupo ao qual um dia estarei fazendo parte) desejo-lhes de já meus parabéns e que continuem fazendo o quem sabem de melhor: Transformando o jeito de comunicar em nosso país!



3 de nov. de 2013

Anjos na Literatura


Que a angeologia é um tema misterioso todos já sabemos. Mas até que ponto os anjos podem fazer parte das histórias do cotidiano?
Com que frequência esses seres místicos/sobrenaturais são encontrados nas narrativas que ouvimos e assistimos? E na Literatura?

Pois é. Essas são perguntas são frequente entre os amantes do universo da criatividade. Dentre os seres místicos que frequentam o nosso imaginário os anjos são aqueles que mais atraem curiosos. Afinal de contas: anjos existem? O SUPER LEITURA não pretende responder este enigma, mas sim apresentar uma análise rápida da abordagem do tema na literatura moderna.

A Bíblia, umas das referências literárias datadas de anos atrás, está entre os primeiros relatos da existência de anjos. Seres de luz (ou trevas quando se trata dos caídos) que possuem forma humana e em muitos casos asas.

Nos relatos bíblicos personificam os mensageiros, guardas pessoais e até mesmo adversários de Deus. Em determinados momentos são criaturas com aparência animalesca de águias, leões... Enfim.


No século XVIII, João Milton, relata sobre eles em sua célebre epopeia "Paraíso Perdido". Outros textos como Fausto fazem o mesmo, só que envolvendo homens.

Relatos sobre anjos na religião e no cotidiano fortaleceram a cultura de muitos povos, e assim como fadas, duendes, monstros e vampiros tornaram-se personagens do imaginário popular.

Comumente filmes e seriados abordam o tema em seus enredos. Como é o caso de "Cidade dos Anjos", por exemplo. Até mesmo a cultura oriental usa os anjos em suas narrativas. Exemplo clássico é o anime "Neo Genesis Evangelion", que de forma irreverente coloca-os como antagonistas da humanidade. No Brasil os anjos já foram até mesmo tema de telenovelas. Exemplo é a novela  "O Anjo caiu do Céu", que foi transmitida pela Rede Globo.

Entretanto não existe campo mais fértil para o uso dos anjos do que na literatura. Seja romance ou fantasia esses seres rendem grande sucesso de vendas, prêmios e homenagens aos autores que os abordam. Em destaque mais recente cabe citar as obras "Fallen" (Lauren Kate) e "Beijada por um Anjo" (Elizabeth Chandler) altamente românticas ambas abordam o amor adolescente entre um anjo e uma humana. Sem sombra de dúvida duas obras fantáticas que fazem jus ao sucesso das autoras. O que chama a atenção é o fato de que embora o tema seja o mesmo as narrativas tomam caminhos bem distintos.

No Brasil o sucesso dos anjos nos últimos cinco anos deve-se a Eduardo Sphor e sua "Batalha do Apocalipse". Mostrando ter um conhecimento aprofundado de angeologia exotérica Sphor faz uma releitura dos acontecimentos do mundo em uma viagem pelo tempo, que culmina na prófetica batalha do fim do mundo.

Se de fatos anjos são reais, bom Deus é quem sabe! Eu acredito em Deus. Logo creio na existência de anjos. Mas o que realmente importa é saber que a literatura, e demais narrativas, do mundo inteiro só tem a ganhar com as incríveis histórias envolvendo esse sobrenatural a cerca dos anjos.

Para concluir: Anjos são na verdade as mentes brilhantes por trás dessas produções que alimentam nossa sede por leitura!