7 de jun. de 2014

[COMENTÁRIO GERAL] Imprensa, ciência que tanto amamos!


Oi pessoal! Começando a temporada oficial de postagens durante o mês da Copa com um COMENTÁRIO GERAL bem bacana! Na data de hoje comemora-se o Dia da Liberdade de Imprensa, e no dia 1º de junho foi comemorado o Dia da Imprensa. Tínhamos outra programação para o post de hoje, mas não se pode deixar passar essas duas datas especiais tanto para mim, quanto para as dezenas de amigos blogueiros, jornalistas, radialistas, cineastas, relações públicas, publicitários e editores que compõe esse quadro midiático que denominamos de Imprensa.

Johannes Gutenberg ficou marcado eternamente como o "pai da imprensa" graças a sua engenhosidade, que possibilitou o nascimento da prensa tipográfica. Uma revolução para o processo de registros históricos, que definitivamente ainda não era perfeito (Alexandria que o diga!). Mas daremos os méritos a quem realmente merece: os mesopotâmicos. Suas cunhas e selos cilíndricos são os primeiros registros, de que se tenha notícia, a reproduzir de forma verossímil a escrita.

Milhares de anos depois de Mesopotâmicos e Gutenberg, a imprensa virou uma designação não só para o processo de simulação da escrita, mas para toda a cadeia mediática existente no mundo. Os conglomerados de comunicação, e seus personagens, são rotineiramente sinonimizados ao termo.

Bom pessoal, como todo COMENTÁRIO GERAL deste Blog SUPER LEITURA não se trata apenas de dados, vamos ao que interessa!

A vasta capacidade que a sociedade, de uma forma geral, evolui ao longos dos anos está consumada em vários projetos, ações e pensamentos. A imprensa destaca-se dentre esses aspectos por ser um processo técnico que culminou em uma ação inovadora. Antes o conhecimento era restrito, de difícil acesso e unifacetado. Não obstante, isso mostrou-se como um dos elementos de fraqueza para a humanidade, que começou a se desvincular de um modelo de pensamento arcaico e retraente ao assumir, com o surgimento desse processo, que o conhecimento era uma moeda muito mais importante do que o ouro, terras e alimentos. a produção cultural, técnica e científica passou a ser multifacetada. E foi essa possibilidade que habilitou as descentralizações das forças (mesmo que ainda nos dias de hoje isso pareça um sonho utópico).

Sejamos franco. O acesso ao conhecimento por meio do registro em massa tornou o homem muito mais senhor de si. Desprendeu-o dos domínios da tradição e da natureza. Foi com o surgimento da imprensa que o racionalismo aflorou. Para as próprias religiões, que não assumem no racionalismo um pensamento 100% saudável, esse advento foi fundamental. Quantas pessoas, desde de Gutenberg, não possuem ou já leram uma bíblia imprensa?! São quase sete séculos de mudanças acarretadas por uma invenção que parece simples, mas que em sua essência é realmente revolucionária!


Atualmente este processo é muito mais contínuo. A imprensa, em se tratando de mídia, é como uma máquina pneumática, que acelera a produção com gastos relativamente menores. Ou seja: move o mundo em procedimentos nada complicados: distribuição de conhecimento. Ou estaria aqui escrevendo para vocês se não houvesse toda uma revolução tecnológica inspirada na criação de uma prensa de tipos móveis? As letras do teclado, o layout do editor de textos, os hiperlinks por onde este conteúdo viaja... Tudo do qual a mídia faz uso são ferramentas provenientes das ações tomadas no passado.

Hoje a imprensa é celebrada e reinventada todos os dias. Isso não foi pensado durante a era clássica grega, mas sou adepto em pensar que se sim, Atena, com toda certeza, seria matrona desta ciência que amamos.

Por fim, quero tratar da "liberdade de imprensa". Ponho em aspas porque quero despertar o seu senso crítico. Se escrevo é porque tenho liberdade. Se tenho liberdade é porque usufruo do conhecimento. Se faço isso é porque estou munido de ferramentas básicas presentes na imprensa. Mas tudo o que escrevo se torna conhecimento? Quantos não tem suas impressões da realidade descartadas pela sociedade? Mesmo por isso não são eles imprensa? Essa é a verdadeira liberdade de imprensa. É mais do que um direito de dizer o que quer e como quer. É se livre para fazê-lo sem a intenção de fazer daquilo uma verdade, pois afinal de contas: O que são verdades?

Não importa! Pelo menos não agora. O que vale é que somos loucos apaixonados por uma mulher ingrata. A Imprensa, ciência que tanto amamos!


Espero que reflitam. Até semana que vem com a coluna Literatura em Xeque, ou ao longo da semana com uma postagem especial ou na nossa fanpage com SUPER NOTÍCIAS e SUPER DICAS!

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